quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Comprometimento com a Educação.

Sem dúvida o Projeto Político Pedagógico da escola é uma ferramenta de transformação da realidade escolar quando todos trabalham em prol dessa transformação. É preciso a incorporação de todos no processo da construção, pois projetar significa rever os objetivos a serem alcançados. Como no caso de Sobral no CE, onde a situação foi diagnosticada e a partir do diagnostico feito todos se mobilizaram para mudar a situação. O trabalho foi em conjunto do município com as escolas e comunidade, trabalharam para diminuir o índice de crianças que não sabiam ler. O foco de Sobral foi reerguer a educação infantil, a prioridade foi de uma hipótese que vem conquistando cada vez mais espaço: a alfabetização é a base de uma escolarização bem-sucedida e influi na distorção da idade-série e dos índices de abandono, além de prevenir o analfabetismo escolar. Essa vitória em Sobral só se tornou possível porque foram realizadas grandes mudanças na situação: a prefeitura contratou novos professores, investindo em melhores condições de trabalho, implementou novos programas de formação de profissionais, fortaleceu a autonomia administrativa, financeira e pedagógica da escola. O que chama atenção neste caso de Sobral é que a secretaria de Educação realizou primeiro o trabalho de conscientização do problema e depois deu a autonomia para cada escola com sua equipe gestora agir sobre o problema na melhor maneira que quisesse porque a conscientização da situação foi esclarecida e todos se responsabilizaram de seus papéis para a transformação da situação.

Outro ponto a se destacar no caso de Sobral é que o foco para que se realizasse a experiência sucesso o foco foi completamente a criança. Respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes que contribuam para a sua formação integral, de acordo com a proposta da LDB. Sem dúvida a experiência de Sobral mostra que quando há o comprometimento os objetivos são possíveis de se realizar!


Fonte: texto: A experiência de Sobral.
Texto: Os desafios da construção, implementação e avaliação do Projeto Político-Pedagógico na Educação Infantil. Autores: Janilse Fernandes Vasconcelos; Maria Antonia Ramos de Azevedo; Marilene Gabriel Dalla Corte; Gracilliani Rosa da Cunha.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A escola e a construção do Projeto Político Pedagógico

A construção do projeto deve ser o momento de participação de todos os personagens envolvidos com a escola, numa gestão democrática é isso que deve acontecer. Pois a escola é uma instituição que está à serviço de sua comunidade. Um projeto político-pedagógico de uma escola apóia-se: no desenvolvimento de uma consciência crítica, no envolvimento das pessoas, na cooperação das várias esferas do governo, na autonomia, responsabilidade e criatividade como um processo e um produto do projeto. O que ocorre nas escolas públicas brasileiras é uma gestão burocrática da instituição onde a participação de todos não acontece . A ineficiência da escola pública faz surgir o movimento da chamada "escola cidadã". Ela vem surgindo em vários municípios, como uma alternativa nova e emergente, seus eixos norteadores são: a integração entre educação e cultura, escola e comunidade, a democratização das relações de poder, enfrentamento da questão da repetência e da avaliação, a visão interdisciplinar e transdiciplinar e a formação permanente dos educadores. Um bom exemplo de gestão que engloba a participação de todos rumo ao êxito pedagógico.

fonte: O Projeto Político-Pedagógico da escola na perspectiva de uma educação para a cidadania. Moacir Gadotti.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Slide da visita à creche municipal em Duque de Caxias

Os slides abaixo retratam a visita realizada pela aluna Ana Lúcia na creche escola municipal Cecília Meireles em Duque de Caxias. Na ocasião foi entrevistada a Orientadora Pedagógica da instituição que nos falou sobre o planejamneto pedagógico que é baseado no RCNEI, Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, um documento elaborado pelo Mec as idéias são apenas sugestões , as escolas não tem a obrigação de segui-las. O referencial está organizado em três volumes o primeiro voltado para a educação infantil apresentando uma reflexão sobre as crehces e pré-escolas do Brasil.
Voltando a entrevista com a Orientadora Pedagógica ela relata que até a rotina do dia está registrado no RCNEI sugestões de como organizar o dia dentro da creche, as disposições dos objetos dentro de sala, as atividades enfim, o RCNEI tem orientações em todos os aspectos não só para a educação infantil como para educação básica em geral.

Planejamento Pedagógico

O planejamento pedagogico é importante porque é ele que vai orientar as atividades a serem feitas pelo professor dentro da sala de aula. Infelizmente o que ocorre na maioria das vezes é o professor manter o mesmo planejamento anos afora, sem se preocupar ao menos que cada turma é diferente e para que ocorra um aprendizado mais satisfatório o planejamento tem que que ser pensado de maneira particular para as turmas. Planejar requer tempo e pesquisa, é organizado através da prática de experiencia entre ensino e a aprendizagem mais adequada, para o alcance dos objetivos determinados, uma escolha entre possíveis tentativas. Também é responsabilidade da escola oferecer um tempo dentro da carga horaria do professor para que ele possa elaborar o seu planejamento. Muitas vezes, com a baixa remuneração do profesor, ele trabalha em mais de uma escola o que dificulta a elaboração do planejamento. Uma ação conjunta entre as escolas fornecendo tempo para que o professor elabore o seu planejamento e um profissional com compromisso, seria um bom começo!!

Considerações sobre o novo ensino fundamental

O ensino fundamental de nove anos tem como alvo proporcionar às crianças um tempo escolar maior. A lei que regulamenta este novo ensino fundamental é a lei 11.274 sancionada pelo Presidente da República, no dia 6/02/2006. Os processos educativos devem ser adequados a faixa etária da criança de seis anos, é preciso reformular a proposta pedagógica, curriculo, organização dos espaços físicos da escola, material didático e aspectos financeiros da escola para que essa transição da educação infantil para que o ensino fundamental aconteça sem rupturas traumáticas. Para implantar o ensino fundamental de nove anos as redes municipais e estaduais devem passar por um periodo de transição onde os dois ensinos fundamentais coexistam até que a última turma que ingressou pelo E.F. de 8 anos, se forme na oitava série. No início do ano letivo de 2010, todas as escolas públicas do país receberão um kit de materiais específicos para séries iniciais, elaborado pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. Essa nova estruturação do Ensino Fundamental é para que possa ser assegurado maior oportunidades de aprender e, com isso, uma aprendizagem com mais qualidade. A criança que entrará na escola com seis anos não será de importancia primordial a alfabetização dela, mas essa nova estruturaçao garante ao primeiro ano um lugar preferncial de desenvolvimento das habilidades dessa criança para que no segundo ano ela consiga ser alfabetizada de maneira agradavel e sem dificuldades.

Memorial da vida escolar

Memorial da Vida Escolar

Lembro quando eu era criança, quando morávamos em São João de Meriti, meus pais me colocaram na escolinha quando eu tinha 4 anos onde eu tive o primeiro contato com a vida escolar. Lembro dos exercícios de coordenação motora que eu não gostava muito de fazer pois a minha mão ficava dolorida sempre quando eu terminava os exercícios, já que a professora era bem insistente com as crianças e sempre passava esses exercícios para nós. Lembro do passeio que fizemos ao zoológico, no final do passeio tiramos uma foto que eu tenho guardada até hoje, eu e a minha turma. A única coisa que lembro desse passeio é da foto que tiramos e do elefante se esticando para pegar a fruta da árvore que marcaram na minha memória. Quando eu tinha cinco anos fui para o jardim2, para mim ele foi melhor que o jardim1 pois a professora não passava tanto exercício de coordenação motora e contava bastante historinha pra gente e eu gostava muito.
Em 1994 quando eu tinha 6 anos fui cursar a Classe de Alfabetização numa escola estadual perto da minha casa que se chama Doutor Oscar Pimenta Soares. Cursar o C.A. foi pra mim muito especial pois eu começava a ler e escrever, lembro das famílias que a professora colava na parede para que as crianças pudessem visualizar, o “b” de bola o “c” de casa... Na mesma escola em 1995 eu fiz a primeira serie, lembro que a professora passava bastante leitura pra turma, toda a semana ela colava nos nossos cadernos aqueles pequenos textos para exercitar a leitura do aluno, do tipo: “ Ivo viu a uva”. Eu achava esses textos muito chatos então eu não lia, o que eu gostava de ler era embalagens de produtos que eu pegava dentro do armário da minha casa, eu achava o máximo ler a embalagem do xampu, da pasta de dente, do biscoito era isso que chamava a minha atenção. Quando a professora chegava perto de mim pra ver se eu li o texto que ela colou no caderno( e eu nunca lia os textos dela ) ela me dava dez. Ela não sabia que eu exercitava a minha leitura nas embalagens. Outra coisa que aconteceu nesse ano foi os livros infantis que toda turma ganhou, uns cinco livros cada aluno, eu adorei li todos!! Em 1996 eu troquei de colégio, fui estudar numa escola particular chamada Complexo Cultural Vitória, cursei a segunda serie lá. Foi o primeiro ano que eu comecei a estudar inglês, espanhol, educação física e artes. Foi uma grande mudança mas eu gostei muito. Em dezembro desse ano de 1996 minha família se mudou para Duque de Caxias.
Ano novo casa nova!!! Em 1997 minha mãe nos matriculou em uma escola chamada Instituto Caxiense Eliseu Reis. Fiz a minha terceira serie lá, foi a pior experiência escolar da minha vida!!!! A escola não estava nenhum pouco interessada no desenvolvimento do aluno como pessoa, o ensino era fraco, as dependências do colégio eram precárias e não tinha nenhum projeto cultural na escola. Eu que no ano anterior tinha estudado numa escola totalmente diferente senti muito essa mudança. Mas tudo se resolveu no ano de 1998 quando fui estudar no Instituto Loide Martha, onde eu entrei para cursar a quarta serie com 10 anos e fiquei lá até terminar a oitava. Essa escola tinha todo ano um projeto onde todas as disciplinas eram envolvidas dentro do tema de cada projeto que todo o ano era um tema diferente, no dia da culminância do projeto era legal pois eu e meus colegas ficávamos na escola o dia todo era divertido . A única coisa ruim que eu lembro dessa frase foi a dificuldade com a matemática que apareceu mas os professores sempre foram muito atenciosos comigo, eles entendiam a minha dificuldade. O colégio ia até a oitava serie de manhã o segundo grau só tinha a noite era supletivo só para maiores de 16 anos e como a minha turma era da faixa etária de 14 e 15 anos o final da oitava serie foi de despedida nossa da escola.
Em 2003 quando eu estava com 15 anos o meu pai foi demitido do emprego onde ele trabalhou por quase dez anos, foi um momento difícil pois a insegurança sobre o futuro preocupava a nossa família. Com isso fui cursar o meu segundo grau numa escola estadual chamada Rui Barbosa , curso de formação geral, o que mais me chamou atenção nessa escola foi a professora de historia, que dava suas aulas muito bem, ela conseguia prender a atenção de todos na sala e todos gostavam dela. Infelizmente não éramos preparados para o vestibular nem sequer nos comunicavam as datas de inscrição, triste! Em 2005 terminei o meu segundo com 17 anos. Com 18 anos estudei para um concurso ao qual não passei, com 19 anos comecei a freqüentar o pré-vestibular comunitário. Não tinha idéia do que cursar, me escrevi para o vestibular da UERJ, passei na primeira prova e precisava decidir o curso que pretendia estudar, não tinha idéia do que cursar foi quando aceitei o palpite de uma amiga e da minha mãe e resolvi me inscrever para pedagogia na FEBF e aqui estou, cursando o quarto período e muito feliz com o aprendizado que estou adquirindo cada dia mais!!